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Mostrando postagens de 2018

10 dicas (de Hamilton Costa) para produção teatral

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     Temos muito artista e pouco produtor. Esta é uma das dificuldades da produção cultural no Brasil. O artista tem que ser também o produtor. Como minha mãe dizia: Cachorro de muito dono morre de fome. Ou seja, ser um grande artista depende de ser um grande produtor... Aí complica.      O papel do produtor é equivalente ao do diretor e do artista... A organização é sempre a mesma... Por exemplo: O que faz um time de futebol ser grande? O técnico?... Acho que não. Os jogadores?... Depende da temporada. O presidente do time? Acho que isso faz uma grande diferença. É ou não é? Mas no mundo artístico todos querem ser o Neymar...      Bom, tendo isto em vista, aqui vai algumas singelas dicas, e meu desejo profundo de que muitos se entusiasmem para os caminhos da produção teatral: 1 - Planeje, planeje e planeje. Quanto vai gastar? Quanto vai ganhar? Quem vai precisar? Como vai atrair o público? Quais técnicas de vendas vai realizar? Quantos patrocinadores? Quais patrocinad

O ARTISTA EM FASE DE PRODUÇÃO

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O que você fica fazendo quando não está apresentando? Essa pergunta me persegue terrivelmente. São várias coisas e muito trabalho. E isso tem nome. Se chama: PRODUÇÃO. É, sem sombra de dúvida, a pior fase do processo artístico. Em um, de muitos encontros que participamos como grupo, foi chamada de BANDIDA. Ou seja, pra arte acontecer, precisa do artista e do bandido. Por quê bandido? Por que simplesmente rouba muito do nosso tempo. Em todo lugar é assim? Não. Em muitos países, existe um sujeito, raríssimo no Brasil, que se chama PRODUTOR ou EMPRESÁRIO. Ele é quem cuida dessa parte, enquanto o artista se preocupa com sua arte… Ai, ai, que sonho !.. Aqui, na terra Tupiniquim, isso quase nunca acontece. E te dou algumas razões. 1. O Brasileiro é desonesto. Não se pode confiar em produtor Brasileiro pelo simples fato da nossa cultura de sempre se aproveitar dos outros. 2. No Brasil o artista que fica longe do processo produtivo depende de outros artistas que produzem… Resultado: Se vo

Novos caminhos para Alice

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Já ficou triste e feliz ao mesmo tempo? É como estamos vivendo estes momentos iniciais de 2018. Estamos fazendo o certo com um gosto de errado. Estamos mudando, talvez evoluindo... (ainda não dá pra saber). Mudando as diretrizes, o foco, e as características do nosso trabalho. Nesta terça dia 24 de abril de 2018, foi a apresentação de formação da 7º oficina de Montagem do Cegec. Infelizmente a última na antiga Sede da Cia os Teatráveis, que este ano está buscando novos caminhos e desafios. A fase nova nos dá muita expectativa... Mas a antiga nos deixará muitas saudades. Ao ver os alunos da oficina de montagem vencendo seus medos, brigando com suas incertezas e ao final de toda a dor de barriga e nervosia, apresentando o melhor que podiam. Foi lindo de se ver... Como sempre ao final de todo trabalho, que só nos dá orgulho por que é feito desse jeito. Com desafio, trabalho, suor, raiva, alegria... E, não sabemos como, não sabemos por quê... Sempre, sempre dá certo, mesmo tudo dando erra

Hamilton Alves da Costa

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     Nasci em São Paulo, cresci no Guarujá e estou em Divinópolis/MG desde 1992, hoje com 40 anos. Fiz Arquitetura na UIT, mas sempre me dediquei à arte. Comecei a desenhar com uns 07 ou 08 anos, a princípio copiando meus heróis em gibis e depois criando meus próprios personagens.      Em se tratando de arte eu não me defino muito bem, nem saberia. A minha primeira das artes foi o desenho, depois pintura, depois música... (rsrs já tive até uma banda), e é claro composições. Algumas bandas amadoras têm minhas composições em seus repertórios. Aí veio o teatro, nesse já se passam 19 anos. Primeiro como ator, depois na direção, aí... (com muito estudo) dramaturgia. Hoje, com registro profissional e tudo, sou diretor e ator de teatro, dramaturgo com 77 peças de teatro registradas.      No mundo dos quadrinhos, já tenho tirinhas em diversas publicações. Inclusive o saudoso "Diário do Poste", onde iniciei com tirinhas políticas, principalmente voltadas pra Divinópolis.